quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

- Tops 10 do ano (Filipe)

Antes de tudo, eu prometo pelo menos um texto bom até o final da semana. Juro!

Agora, Tops 10 sobre música e cinema de 2007 (um top pessoalmente meu), de coisas que eu vi/escutei esse ano (mas não necessariamente lançados [as] esse ano), com breves comentários para a alegria da moçada.


Top 10 – Bandas/Cantores

1- The Police – antes que perguntem: não, não é porque eles vieram para o Brasil (até porque o show não foi lá isso tudo), mas sim porque eles são fodas. E para reforçar, eu escuto eles desde antes do show (não há muito tempo, é verdade, mas desde antes de anunciarem o show). 6 álbuns (contando o primeiro, quando o nome ainda era Strontium 90) apenas, mas todos igualmente excelentes. Para quem quiser começar, recomendo o CD Outlandos D’Amour, o segundo álbum e o que tem mais hits. Melhor música: De Do Do Do, De Da Da Da

2- U2 – ame ou odeie. A maior parte do povo ama. O Bono pode ser um chato utópico, mas como cantor é um dos melhores. Fora os inúmeros hits (lançaram um cd com 16 hits e ainda ficaram vários de fora), o lado b também é uma maravilha (e quem se aventura por lá acha muita coisa boa). Sem contar os covers. Para quem quiser começar, recomendo o CD Joshua Tree, o álbum mais famoso da banda (e um dos mais famosos da história do rock). Melhor música: One

10- Oasis – ame ou odeie. A maior parte do povo ama. O Noel pode ser um chato metido, mas como músico é um dos melhores. Fora os inúmeros hits, o lado b também é uma maravilha. Sem contar os covers. Para quem quiser começar, recomendo o CD (What’s the Story?) Morning Glory, o segundo álbum, eleito por muitos críticos um dos melhores segundos álbuns de todos os tempos. Melhor música: (What’s the Story?) Morning Glory.

Menções honrosas: Damien Rice, James Blunt, Pink Floyd, Richard Ashcroft, Travis, Simon and Garfunkel, Coldplay

Top 10 – Bandas/Cantores que ninguém conhece

1- The Thrills – banda de pop-rock-folk-indie-death-black-blue-red-metal irlandesa. Uma das que eu mais escutei esse ano. Um sonzinho bem simples e criativo, coisa linda. Parece um bocadinho com Travis. Têm três CDs, todos igualmente excelentes. Pra quem quiser começar, recomendo o CD So Much For the City. Melhor música: Santa Cruz.

2- The Shins – banda americana (até que um bocado conhecida pelas bandas de lá) de pop-rock-indie-blues-country-jazz-dança-de-salão. Descobri pela soundtrack do filme Hora de Voltar (soundtrack, aliás, feita pelo Zach Braff), aliás, no filme até citam o nome da banda. Também têm três álbuns, mas dois são excelentes e um é um tequinho pior (o mais novo: Oh, Inverted World). Pra quem quiser começar, recomendo o CD Chutes Too Narrow. Melhor música: Turn a Square.

10- Shout Out Louds – banda sueca de rock-indie-axé-samba-frevo. Não é exatamente desconhecida, afinal todo mundo conhece a música do Fiat Punto, Shut Your Eyes. Mas só uma música deles que fez esse sucesso todo. O primeiro CD (Howl Howl Gaff Gaff) é muito bom, um pouco melhor que o segundo (Our Ill Wills). Não se engane pelo novo do primeiro CD, todas as músicas são em inglês. Para quem quiser começar, recomendo o CD Howl Howl Gaff Gaff. Melhor música: The Comeback.

Top 10 filmes

1- Cantando na Chuva – um filme obrigatório para todo mundo. Engraçado, bem feito e com músicas viciantes (e clássicas). Até eu quis entrar em uma aula de sapateado (até eu experimentar imitar o Gene Kelly e torcer o braço). Quando dizem que Gene Kelly é um dos reis do musical, você imagina que ele é um deus. Quando você assiste o filme, você vê que ele é melhor ainda. Fora o elenco de apoio, muito, muito bom. E é claro, quero ver que se segura quando ouve Singin’ in the Rain.

2- Crepúsculo dos Deuses – uma das melhores direções de arte que eu já vi. A mansão da personagem de Gloria Swanson parece a mente da própria. Portas sem maçanetas, imponente por dentro, fachada já desgastada e por aí vai. Fora as belíssimas atuações do quarteto principal. Ah, é claro, a famosa cena da piscina, com o jogo de espelhos.

10- Cashback – uma comédia adolescente bem feita e inovadora. Artisticamente linda e com um roteiro bem interessante. Só a título de explicação, o protagonista tem o poder de parar o tempo (no filme ele pode parar o tempo, aí vai de quem assiste entender como metáfora ou não). Quando o tempo congela, o filme cai em estado de graça, com as divagações do protagonista e as cenas lindas. Sai aqui no Brasil “oficialmente” próximo ano, espero que não passe despercebido.


Top 10 diretores (vou tirar os manjados pra não ficar tão previsível)

1- David Cronenberg – o rei do escatológico. Os filmes de Cronenberg fazem fama pela nojeira, mas nem por isso deixam de ter roteiros profundos e críticos. Comecei vendo Videodrome, que até hoje acho o melhor dele. Há quem ache os dois novos filmes dele (que ele parte para o tema máfia) os melhores, mas acho Senhores do Crime e Marcas da Violência ainda inferiores a Videodrome. Fora esses filmes, ele ainda dirigiu o clássico A Mosca, fora outros filmes que até ganharam prêmios em grandes festivais.

2- Richard Linklater – do tipo de diretor que consegue êxito com filmes de baixo orçamento, para um público mais exclusivo (como os clássicos Antes do Amanhecer/Pôr-do-Sol e Waking Life) como filmes para um público mais geral (como Escola do Rock, Newton Boys e Jovens,Loucos e Rebeldes). E inclusive é competente em vários gêneros (ação, drama, comédia...). Da nova fornada de diretores que mostram que ainda existe vida no cinema americano.

10- Baz Luhrmann – fez três filmes, dois deles são Moulin Rouge e Romeu + Julieta. Precisa falar mais? Baz é diretor de teatro, por isso a pouca quantidade de filmes, mas dois são muito acima da média (confesso que não assisti o outro, Vem Dançar Comigo). Um diretor que tem pelo menos duas características marcantes: paleta de cores bem vibrante e a mistura passado+presente. Mas essa mistura não é nada sobre viagens no tempo. Moulin Rouge, por exemplo, tem um roteiro situado na época dos boêmios franceses, mas é um musical com músicas pops da época em que foi lançado. Romeu+Julieta se situa num mundo atual, mas usa os diálogos exatamente como no livro de Shakespeare (e o jeito como tudo se encaixa é no mínimo interessante).

Repetindo: eu juro que daqui pro fim da semana sai um texto bom.

3 comentários:

Anônimo disse...

Mais sobre filmes e noticias sobre sapateado americano (mas também irlandês, e outras modalidades de dança) nos sites do "Divulgando o Sapateado Por Aí":

blog - posts diários
http://divulgandotap.blogspot.com

portal - desde 1998
http://www.geocities.com/divulgando

Um abraço e sucesso.

Anônimo disse...

The Shins e Shout Out Louds eu conheço e The Thrills eu já ouvi falar :)

Elaine Mesoli disse...

Filipe
Top 10 com 3 de cada? pô cara tu é foda!!rsrsrsrs